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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Chana Masson recebe prêmio de destaque 2011

Mulher de choro fácil, Chana Masson, certamente, derrubará mais lágrimas na noite de hoje (19). Escolhida melhor goleira do Mundial Feminino de Handebol pela Federação Internacional (IHF), a jogadora da Seleção Brasileira receberá mais uma merecida homenagem. Ela foi eleita destaque do handebol em 2011 no Prêmio Brasil Olímpico e receberá a homenagem em cerimônia marcada para as 19h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
A festa está em sua 13ª edição e premiará atletas de 47 modalidades olímpicas e pan-americanas. Chana recebeu a notícia durante o Mundial, encerrado ontem (18) em São Paulo, e não segurou a emoção. "Fiquei muito feliz com a notícia. Prêmios individuais dão muita motivação para continuar. É a recompensa pelo trabalho de muitos anos e prova que experiência ajuda, e muito", comemorou a goleira, que completou 33 anos ontem.
Chana entrou em quadra nos nove jogos disputados pelo Brasil no Mundial e terminou com 42% de aproveitamento, tendo feito 90 defesas em 216 chutes disparados contra o seu gol. "As vitórias da Seleção foram muito marcantes, como a virada contra a França (na primeira fase, após o Brasil estar perdendo por sete gols). E eu pude colaborar, fazendo defesas em momentos importantes. Acredito que por isso tenha sido escolhida como a melhor goleira do Mundial".
A competição foi mais um capítulo escrito na história da jogadora na Seleção. Ela participou das conquistas das três medalhas de ouro em Jogos Pan-americanos (Winnipeg/1999, Rio de Janeiro/2007 e Guadalajara/2011), competiu nas Olimpíadas de Sidney, Atenas e Pequim. Mundias foram quatro e, nesta edição, o Brasil conquistou sua melhor marca, a quinta posição.
"Foi um ano muito positivo para o handebol brasileiro, que vai ser lembrado para sempre. Pudemos ver que estamos no caminho certo e ter certeza de que a modalidade passará a ser vista com outros olhos no País. Acredito que os investimentos cresceram e, consequentemente, virão resultados cada vez melhores", destacou a veterana.
Os torcedores brasileiros, provavelmente, ganharão um presente em 2012. Poderão acompanhar Chana bem de perto. Após 11 anos atuando na Euorpa, a jogadora, hoje no Randers, da Dinamarca, está 90% fechada para defender a Metodista/São Bernardo a partir do ano que vem. "Fui a primeira a sair para a Europa e vou ser a primeira a voltar. Então, é como fechar um ciclo. É o que eu mais quero, neste momento, e vou ficar muito feliz se der certo mesmo."
Chana, natural de Capinzal (SC), adiantou que sua intenção em voltar para o Brasil é, também, incentivar os novos talentos da modalidade. "Acredito que, estando perto, posso ajudar as meninas que queiram começar no handebol. Vão poder me assistir jogar e treinar. Tudo o que eu puder fazer vou fazer."

Fonte: Photoegrafia

Noruega vence a França e levanta a taça do Mundial

A hegemonia no handebol feminino é da Noruega. Neste domingo (18), as escandinavas conquistaram o título do Campeonato Mundial ao derrotarem, sem dificuldade, a França por 32 a 24 (19 a 13 no primeiro tempo). Foi o segundo título da competição na história do país nórdico, que vencera pela primeira vez em 1999, em torneio sediado na própria Noruega e na Dinamarca. Além disso, a equipe é a atual campeã olímpica e tetracampeã europeia.
A partida contra a França confirmou o favoritismo norueguês desde o primeiro lance, com um gol das escandinavas aos 30 segundos de jogo. As francesas, vice-campeãs mundiais em 2009, quando perderam o troféu para a Rússia, equilibraram as ações e chegaram a liderar o jogo. Aos 14 minutos da etapa inicial, porém, a Noruega virou e não permitiu mais a reação rival. No fim do primeiro tempo, seis gols separavam as duas equipes: 19 a 13.
O que já estava bom para as campeãs olímpicas ficou ainda melhor no segundo tempo. Com mais calma  e menos erros de ataque, elas ampliaram a vantagem, que chegou a oito gols no apito afinal. Título e festa garantida para os cerca de 600 noruegueses presentes ao Ginásio do Ibirapuera.
Além da medalha de ouro, a Noruega, que já tinha vaga garantida nos Jogos Olímpicos de Londres pelo título europeu no ano passado, teve a pivô Heidi Loke eleita para a seleção do Mundial. "É muito difícil explicar o sentimento de ser campeã europeia, mundial e olímpica. Estamos realizadas, muito satisfeitas", disse a goleira Kari Grimsbo.
"Nossas jogadoras estavam muito motivadas para vencer. Em nenhum momento passou pela cabeça da gente a possibilidade de perder", completou o técnico Thorir Hergeirsson: "De março a julho, fizemos amistosos só com jogadoras novas e perdemos muitos jogos, inclusive quatro vezes para a França. De julho até agora, fomos colocando as jogadoras mais experientes. O time que veio ao Brasil é uma mistura dessas duas equipes", explicou o treinador.
Do lado francês, sobraram lamentações quanto aos desfalques. "Estamos decepcionados. Hoje, foi uma derrota mais doída do que na final contra a Rússia, em 2009. Estávamos desfalcados e tínhamos possibilidade de vencer se estivéssemos completos", disse o técnico Olivier Krumbholz, referindo-se à central Allison Pineau e à ponteira Mariama Signate, machucadas. Pineau, considerada a melhor atleta da equipe, vai desfalcar a seleção também no Pré-Olímpico, em maio. Ela sofreu ruptura no ligamento cruzamento do joelho esquerdo e deverá ficar de molho por seis meses.
Outros jogos - Com a vitória sobre a Dinamarca por 24 a 18, a Espanha completou o pódio do Mundial. Foi a primeira medalha do país na história da competição. O Brasil também alcançou marca histórica. Com a goleada por 36 a 20 sobre a Rússia, a equipe encerrou o torneio na quinta colocação. O sétimo lugar ficou com a Croácia, que bateu Angola por 32 a 29.
Seleção do Mundial - A Federação Internacional de Handebol (IHF) divulgou as sete melhores jogadoras da competição:
Goleira - Chana Masson (Brasil)
Central - Allison Pineau (França)
Armadora-direita - Line Jorgensen (Dinamarca)
Armadora-esquerda - Andrea Penezic (Croácia)
Ponta-direita - Carmen Martin (Espanha)
Ponta-esquerda - Emilia Turei (Rússia)
Pivô - Heidi Loke (Noruega)

Classificação final:
1 - Noruega
2 - França
3 - Espanha
4 - Dinamarca
5 - Brasil
6 - Rússia
7 - Croácia
8 - Angola
9 - Suécia
10 - Montenegro
11 - Coreia do Sul
12 - Islândia
13 - Romênia
14 - Japão
15 - Holanda
16 - Costa do Marfim
17 - Alemanha
18 - Tunísia
19 - Cazaquistão
20 - Uruguai
21 - China
22 - Cuba
23 - Argentina
24 - Austrália

Fonte: Photoegrafia

domingo, 18 de dezembro de 2011

Em dia de festa, Brasil vence e conquista recorde no Mundial

O handebol feminino brasileiro conseguiu hoje (18) seu melhor resultado na história dos Mundiais. A equipe comandada pelo dinamarquês Morten Soubak goleou a Rússia por 36 a 20 (18 a 11 no primeiro tempo) no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e encerrou a competição em quinto lugar. Antes, o melhor desempenho verde e amarelo havia sido em 2005, na Rússia, quando ficou em sétimo.
A marca histórica coroa os 33 anos da goleira Chana, completados hoje. "Se todas as competições fossem disputadas no Brasil, ganharíamos uma logo", brincou a atleta. "O mais importante é que colocamos a torcida do nosso lado. Tenho certeza de que ela vai nos acompanhar onde estivermos. O Mundial foi superpositivo. Jogamos mal apenas um jogo e isso não pode apagar o que fizemos nos outros sete, que foram muito bons", completou a aniversariante, referindo-se à derrota para a Espanha nas quartas de final, quarta-feira (14), por 27 a 26.
Eleita a melhor jogadora da partida, Chana está feliz com o seu desempenho no Mundial e quer prolongar a carreira. Ela anunicou que, em 2012, deve retornar ao Brasil. "Está cada vez mais difícil parar de jogar, porque eu me sinto cada vez melhor. Voltar ao Brasil é tudo o que eu quero. Fico na Europa até maio. Depois das Olimpíadas, estou 90% fechada com a Metodista/São Bernardo", afirmou.
Barbara Arenhart, companheira de posição de Chana, é só elogios à veterana. "Ela é fundamental para a Seleção e coloca todos para cima quando a gente precisa. Por isso, mereceu o prêmio que ganhou hoje. Tenho com ela uma relação dentro de quadra que nunca tive com outra goleira. Parece até que nascemos grudadas. Nossa união é transparente."
O jogo - Em quadra, o duelo foi de opostos. Enquanto o Brasil entrou ligado, disposto a obter a melhor posição em Mundais, a Rússia parecia abatida por ter perdido a chance de tentar o tetracampeonato. Isso se refletiu no resultado desde os primeiros minutos. Mais rápidas no contra-ataque e atentas na defesa, as brasileiras logo abriram 3 a 0 no placar.
Quando a Rússia atacava, brilhava a estrela de Chana. A goleira estava inspiradíssima e fez, pelo menos, três grandes defesas no primeiro tempo. Com essa segurança atrás, as pontas Alexandra e Fernanda garantiram o poder ofensivo, e o Brasil chegou ao intervalo com sete gols à frente no placar.
No segundo tempo, o Brasil pisou ainda mais no acelerador e ampliou a vantagem. "Cumprimos o objetivo de superar nossa melhor colodcação em Mundiais e conseguimos fazer com que o handebol brasileiro ganhasse respeito na Europa. É tudo bom demais", comemorou a armadora Eduarda Amorim, a Duda. "No jogo de hoje, mesmo no limite físico e mental, conseguimos ter concentração. Agora, já estamos pensando em Londres. Pode ter certeza de que vamos atrás da medalha", completou a também armadora Deonise.
O técnico Morten Soubak mostrou satisfação com a campanha brasileira. "Jogamos um Mundial excepcional e conseguimos brigar de igual para igual com todos os outros times. Erramos naqueles 15 segundos contra a Espanha", lamentou. "Claro que sempre há o que melhorar, e o principal é equilibrar mais a defesa. Em um mesmo jogo, há períodos em que tomamos muitos gols e outros em que não tomamos nenhum", acrescentou o dinamarquês.
O treinador russo, Evgeny Trefilov, assumiu a responsabilidade pela derrota e achou o resultado justo. "Não adianta tentar achar justificativas", afirmou.

Fonte: Photoegrafia

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Alemanha e França serão sedes dos Mundiais de 2017

O Campeonato Mundial de Handebol já tem casa definida para a edição de 2017. As sedes da competição, tanto masculina quanto feminina, foram definidas ontem (17), em São Paulo, após votação do conselho da Federação Internacional de Handebol (IHF). Para as mulheres, a Alemanha, única candidata, foi confirmada. Já a disputa entre os homens terá como casa a França, que acabou levando a melhor na concorrência contra a Dinamarca. 
As sedes dos próximos dois Mundiais já estavam escolhidas. O Masculino será na Espanha (2013) e no Qatar (2015), enquanto o Feminino será na Sérvia (2013) e na Dinamarca (2015). "Nós tínhamos duas grandes nações candidatas a receber o Mundial Masculino de 2017, o que é muito importante para a IHF", resumiu o presidente da entidade, Hassan Moustafa, que anunciou o resultado.
Dos 17 membros do Conselho da IHF, 13 votaram. Não participaram da votação dois franceses (porque o país estava concorrendo) e o presidente da Federação Internacional. Além disso, houve uma abstenção. Os dois países escolhidos têm grande experiência na organização do evento. A Alemanha recebeu o Mundial Feminino em 1965 e 1997, além do Masculino nos anos de 1958, 1961, 1974, 1982 e 2007. Já a França sediou o Masculino em 1970 e 2001, e o Feminino em 2007.
A Alemanha apresentou a candidatura com seis cidades-sedes: Berlim, Flensburg, Wetzlar, Stuttgart, Leipzig e Colônia, que deve receber os jogos finais. Já a França terá nove cidades no circuito: Aix, Bordeaux, Lille, Paris-Bercy, Dunkerque, Lyon, Montpellier, Nantes e Nanterre. O país prometeu a construção de dez novas arenas para o torneio.
"Nós queremos melhorar o handebol na Alemanha, e esse Mundial vai contribuir para isso. Mesmo que nossa equipe não tenha ido bem nesta edição (ficou em 17º lugar no Brasil), nós saímos daqui com dois troféus: um pela President’s Cup e um por ser o organizador do Mundial de 2017", destacou o presidente da Federação Alemã de Handebol, Ulrich Strombach.
"Obrigada a todos que nos ajudaram na nossa campanha e a meus amigos da Dinamarca. Amanhã é um outro dia. Bem-vindos à França-2017", resumiu o Presidente da Federação Francesa, Joel Delplangue.

Fonte: Photoegrafia

Brasil pega a Croácia de olho no quinto lugar

O Mundial Feminino de Handebol não acabou para o Brasil. Após ter sido superado pela Espanha no último minuto por 27 a 26 ontem (14), pelas quartas de final, a equipe vai, agora, em busca do quinto lugar, tentando superar sua melhor colocação na história do campeonato, a sétima posição conquistada na Rússia, em 2005. O primeiro desafio será vencer a Croácia amanhã (16), às 14h30, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

"Ontem foi dia de chorarmos por conta do resultado contra a Espanha, naturalmente. Mas, a partir de hoje, vamos nos concentrar na disputa do quinto lugar", comentou o técnico da Seleção Brasileira, o dinamaquês Morten Soubak. "Disputar um Mundial em casa é especial para todas as jogadoras. Para nós, a competição ainda não acabou. Vamos em busca deste quinto lugar, para batermos nossa melhor colocação", completou a pivô Dani Piedade.

Caso derrote a Croácia, o Brasil pega o vencedor de Rússia e Angola no domingo (18), às 9h, para decidir o quinto lugar. Russos e angolanos se enfrentam amanhã (16), às 11h45. No fim da tarde, às 17h15, o Ginásio do Ibirapuera recebe França x Dinamarca pela semifinal. O outro jogo valendo vaga na decisão será entre Noruega x Espanha, às 20h.

Programação - Ginásio do Ibirapuera

Amanhã (16):

Jogos pela disputa de 7º a 8º
11h45 - Rússia x Angola
14h30 - Croácia x Brasil

Semifinais
17h15 - França x Dinamarca
20h - Noruega x Espanha

Domingo (18):
9h - Definição de 5º e 6º
11h45 - Definição de 7º e 8º
14h30 - Disputa do bronze
17h15 - Final do Mundial
 
Fonte: Photoegrafia

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Brasil está nas quartas de final do Mundial Feminino

Um passeio contra a Costa do Marfim e a vitória elástica por 35 a 22 (15 a 8 no primeiro tempo). Assim, a Seleção Brasileira está nas quartas de final do Mundial Feminino de Handebol e volta a jogar na quarta-feira (14), às 20h, contra a Espanha. Os destaques foram, mais uma vez, a goleira Chana, que teve aproveitamento de 50%, e Alexandra, artilheira da noite com dez gols e eleita a melhor da partida.
Foi a ponta-direita que fez os três primeiros gols do Brasil. Aos dez minutos, tinha marcado cinco vezes, e Chana já dava início à ótima sequência de defesas. As marfinenses, no entanto, pouco fizeram durante os 60 minutos. Apáticas em quadra, sobretudo no segundo tempo, acumularam erros de passe e finalizações, facilitando a vida das donas da casa, que já eram superiores.
No fim do jogo, a goleira Babi proporcionou replay dos últimos minutos contra a Tunísia, na primeira fase: arriscou de longe e acertou, para sacramentar a vitória da Seleção. No entanto, a arbitragem alegou que a sinalização sonora já havia determinado o fim do jogo e não validou o gol.
Outra jogadora que brilhou foi a central Ana Paula, autora da maior parte das assistências. "Minha função é proporcionar a melhor condição de arremesso para as meninas e, graças a Deus, estou conseguindo fazer isso."
Alexandra comemorou outra boa atuação. "É tudo muito rápido na hora do jogo. Não dá para pensar em acertar ‘x’ bolas e fazer gols bonitos. Meu objetivo é ajudar a equipe. Fico quietinha na ponta. Se a bola vem, eu agradeço e tento não desperdiçar", brincou. "Essa característica de ser artilheira começou nos últimos anos, porque veio com a experiência", completou a jogadora, que está em seu terceiro Mundial.
Já com a cabeça nas quartas de final, Chana adiantou o que espera das espanholas. "Não é uma surpresa. Todos sabem da qualidade da Espanha. É um time que não entra em quadra para brincar. Vou tentar passar tranquilidade para as meninas, porque ter calma será um fator fundamental." Por coincidência, Silvia Navarro, goleira das europeias, também vem fazendo um ótimo Mundial. "A quarta-feira promete um duelo de goleiras", arriscou a pivô Dara, que joga no Bera Bera, da Espanha.
Confrontos das quartas de final
Quarta-feira (14), no Ginásio do Ibirapuera (São Paulo)
11h45 - Rússia x França
14h30 - Angola x Dinamarca
17h15 - Croácia x Noruega
20h - Espanha x Brasil

Fonte: Photoegrafia

domingo, 11 de dezembro de 2011

Espanha vence e entra no caminho do Brasil no Mundial

Com atuação brilhante da goleira Silvia Navarro, a Espanha venceu  Montenegro hoje (11) por 23 a 19 (11 a 9 no primeiro tempo), no Ginásio José Corrêa, em Barueri, e se classificou para as quartas de final do Mundial Feminino de Handebol. Na quarta-feira (14), as espanholas enfrentam o vencedor de Brasil x Costa do Marfim, que jogam amanhã (12), às 20h, no Ibirapuera.
A seleção ibérica foi superior às montenegrinas em toda a partida. Com precisão nos contra-ataques e um paredão no gol - a goleira Navarro, eleita a melhor jogadora da partida, teve 65% de aproveitamento nas defesas - logo abriu boa vantagem. O primeiro gol de Montenegro saiu apenas aos seis minutos.
Com defesa sólida e ataque eficiente, a vantagem chegou a ser de cinco gols (10 a 5). Porém, a equipe relaxou e, no fim do primeiro tempo, Montenegro encostou no placar. Ao fim do primeiro tempo, a Espanha vencia por 11 a 9.
Na segunda etapa, o time comandado pelo técnico Jorge Dueñas de Galarza voltou mais atento e logo conseguiu abrir quatro gols de vantagem, número que se manteve até o apito final. "Foi um jogo muito difícil. Montenegro é uma grande equipe, mas jogamos focadas e motivadas", disse a goleira Navarro.
Ao ser perguntado sobre o Brasil, possível adversário nas quartas, o técnico da Espanha disse que a derrota para as brasileiras no amistoso disputado no dia 26, em São Bernardo do Campo (28 a 24), não vai influenciar a equipe. "Hoje vamos comemorar a nossa vitória e amanhã pensamos no Brasil. Amistoso é amistoso. Agora as coisas são diferentes, porque é competição", opinou.
O técnico do Brasil, Morten Soubak, e membros da comissão técnica da Seleção acompanharam a vitória espanhola das arquibancadas do ginásio. O treinador fez anotações, mas não quis projetar o possível duelo contra as europeias. "Minha cabeça está apenas na Costa do Marfim."
A Noruega, atual campeã olímpica e tetracampeã europeia, segue na briga pelo título. A equipe goleou hoje a Holanda por 34 a 22, na Arena Santos, e também garantiu vaga nas quartas de final. O time dirigido por Thorir Hergeirsson foi muito bem, tanto no ataque como na defesa, o jogo todo. A pivô Heidi Loke foi eleita a melhor atleta da partida.
"A Holanda tem uma equipe habilidosa e tivemos trabalho para neutralizar os pontos principais do adversário. Esta vitória nos deixa ainda mais motivados para seguirmos trabalhando", disse Hergeirsson. "Conseguimos impor nosso jogo e vencemos com boa vantagem", afirmou a norueguesa Linn Jorum Sulland.

Fonte: Photoegrafia

Brasil descarta salto alto nas oitavas de final do Mundial

A Seleção Brasileira quer continuar fazendo história no Campeonato Mundial Feminino de Handebol, em São Paulo. Depois da inédita campanha invicta na primeira fase da competição (foram cinco vitórias em cinco jogos), o time comandado pelo dinamarquês Morten Soubak espera vencer a Costa do Marfim amanhã (12) , às 20h, no Ibirapuera. A partida terá transmissão ao vivo do Esporte Interativo.   
O Brasil garantiu vaga nos playoffs como primeiro colocado do Grupo C, enquanto Costa do Marfim ficou em quarto lugar no Grupo D, com sede em São Bernardo.  Apesar da diferença técnica entre as equipes e da irregularidade do time africano, que só venceu dois jogos na fase preliminar - Argentina (25 a 19) e Uruguai (31 a 24) - , o técnico da Seleção Brasileira descarta a hipótese de um jogo tranquilo para as suas comandadas.
"Oitavas de final são outro esquema, outra história. Não será um adversário fácil. A Suécia conseguiu vencer a Costa do Marfim na primeira fase, mas com muita dificuldade, por apenas três gols de diferença, arrancados no fim", comentou o treinador, referindo-se à vitória das europeias por 28 a 25 na segunda rodada, em São Bernardo.
A goleira Bárbara, a Babi, foi na mesma linha. "Nossa campanha na primeira fase nos deu mais confiança, é claro, mas, de forma nenhuma, entraremos em quadra como favoritas", disse a jogadora, autora do gol que deu a vitória sobre a Tunísia na última rodada da fase de grupos por 34 a 33.
Morten Soubak estudou muito as africanas nos últimos dias e acredita ter a fórmula para vencê-las e sair com a classificação. "A filosofia de jogo da Costa do Marfim é defesa forte. É um time que troca a tática do sistema defensivo umas cinco vezes na partida e isso dificulta bastante para nós. Temos de estar preparados", analisou.
Ainda segundo o treinador, duas adversárias merecem atenção especial: a pivô Bredou Paula Gondo e a armadora-esquerda Ncho Elodie Mambo. "O time é muito forte fisicamente. Mas acredito que essas duas jogadoras darão mais trabalho do que as outras, pois são ainda mais fortes", afirmou.
Do lado marfinense, reina a tranquilidade. Jogadoras e treinador acham que a responsabilidade é toda do Brasil pelo fato de jogar em casa. Além disso, a equipe já dá como cumprida a meta no Mundial, que era passar às oitavas de final.
"Vai ser uma festa enfrentar o Brasil na casa deles. É um time com uma defesa muito forte, com jogadoras de muita garra. Vamos fazer o possível contra uma equipe que é favorita. Vencer é muito difícil, praticamente impossível", acredita o técnico Thierry Vincent. Em tom de brincadeira, ele disse que não fez nenhum treinamento especial para enfrentar as donas da casa. "Só umas aulas de samba e capoeira."
Quem vencer o confronto entre Brasil e Costa Marfim pega o ganhador do duelo entre Montenegro e Espanha, que se enfrentam hoje (11), às 17h15, em Barueri. Outros três jogos serão realizados amanhã pelas oitavas de final. Também no Ibirapuera, às 14h30, jogam Suécia x França. Em São Bernardo, Romênia x Croácia (14h30) e Dinamarca x Japão (17h15).

Fonte: Photoegrafia

Angola elimina a Coreia do Sul do Mundial e é aplaudida

Angola já está entre as oito melhores seleções do Mundial Feminino de Handebol. As africanas venceram a Coreia do Sul hoje (11), na Arena Santos, no Litoral Paulista, por 30 a 29, (13 a 13 no primeiro tempo) e garantiram vaga nas quartas de final. O público aplaudiu de pé a festa das angolonas, que dançaram em quadra. Elas vão brigar por uma vaga na semifinal contra o vencedor de Dinamarca e Japão, que se enfrentam amanhã (12), às 17h15, em São Bernardo.
"Nosso lema é ganhar ou ganhar. Se jogarmos no limite, mesmo não conseguindo a vitória, já nos sentiremos vencedores", disse o técnico de Angola, Francisco Eduardo Vivaldo, que não parece se preocupar com o rival da próxima fase. "Não podemos escolher adversário. O elenco é guerreiro e lutaremos até o fim."
No início da partida, Angola deu a impressão de que conquistaria a vaga com certa tranquilidade. Aos quatro minutos, já vencia por 4 a 1, mas a Coreia passou a equilibrar as ações após a metade da etapa por dois motivos fundamentais: a melhora na parte ofensiva e as importantes defesas da camisa 1, Ju Hui.
O equilíbrio prevaleceu durante toda a etapa final, mas Angola deu passo decisivo aos 27 minutos, quando a armadora Azenaide Carlos se aproveitou de bola perdida no meio de quadra, avançou e marcou. Com isso, a equipe abriu dois gols de vantagem, o que praticamente definiu a vitória. As coreanas ainda reduziram a diferença, mas o esforço foi em vão.
"Tivemos mais um jogo difícil. Por isso, a comemoração foi grande. Com humildade e dedicação, estamos superando nossas rivais. Continuaremos jogando desta forma", disse a ponteira angolana Caroline Martene Morais. 
No Ginásio José Corrêa, em Barueri, a Rússia justificou o favoritismo ao tetracampeonato ao derrotar a Islândia por 30 a 19 (15 a 12 no intervalo). Foi a sexta vitória na competição em seis partidas.
A Islândia, que surpreendeu Montenegro e Alemanha na primeira fase, não deu moleza ao rival no primeiro tempo. Por diversas vezes, a equipe ficou à frente no placar. Nervosas, as russas tiveram dificuldade para atacar. Mesmo assim, no fim do primeiro tempo, conseguiram virar o marcador.
A vantagem deu tranquilidade à Rússia, que acertou a defesa e continuou forte no ataque. "Foi um bom jogo e um ótimo começo para os playoffs. Não foi fácil para nós no início, porque a Islândia jogou bem e tivemos problemas até os dez minutos do segundo tempo. Então, melhoramos na defesa e conseguimos jogar melhor", analisou a armadora-esquerda e capitã russa Ludmila Postnova.
Com a vitória, a Rússia vai enfrentar quem passar de Suécia x França, que se enfrentam amanhã (12), às 14h30, no Ibirapuera. Outras duas partidas definem hoje outros classificados: Espanha x Montenegro e Noruega x Holanda.

Fonte: Photoegrafia

sábado, 10 de dezembro de 2011

Classico amanhã 11/12 as 14hs pela EHF Champions League, Masculina

Amanhã as 14hs, o THW Kiel  do goleirão frances Thierry Omeyer, pega o AG Kobenhavn do dinamarques Mikkel Hansen, grande duelo entre um dos melhores arremessos da atualidade contra o melhor goleiro do Mundo.
THW Kiel x AG Kobenhavn 
Clique aqui e assista AO VIVO. (Dia 11/12 as 14hs)

Mundial: Gol de goleira dá quinta vitória ao Brasil

A quinta vitória da Seleção Brasileira no Mundial Feminino de Handebol saiu das mãos da goleira Babi, a dez segundos do fim do jogo. Com um gol inesperado, em um arremesso de área para área, a jogadora garantiu o placar 34 a 33 para as donas da casa contra a Tunísia hoje (9), no Ibirapuera, sede do Grupo C, pela última rodada da primeira fase. O primeiro tempo terminou 20 a 16 para as africanas. Na segunda-feira (12), o Brasil enfrenta a Costa do Marfim às 20h, no mesmo local, pelas oitavas de final.
No dramático duelo desta noite, a bola balançou a rede das tunisianas, e o apito final liberou a festa para as brasileiras: abraço coletivo em Babi e muita comemoração. "O cansaço foi, visivelmente, nosso maior inimigo em quadra. Mas, pela campanha que fizemos no Mundial até aqui, merecíamos ganhar. Então, a sensação de ter decidido o resultado a nosso favor é indescritível", comemorou a camisa 12.  "Sempre esperamos uma oportunidade de fazer gol, porque é diferente para nós. Quando vi a defesa aberta e a goleira delas fora, não tive dúvida em arremessar."
O jogo foi morno, com as duas equipes se revezando à frente no placar. No entanto, a Tunísia, melhor na defesa, conseguiu abrir vantagem em alguns momentos. Do outro lado, o Brasil pecava nas finalizações, mas conseguiu empatar aos 29 minutos (33 a 33). Foi, então, que a inspiração de Babi entrou em quadra. O gol decisivo deu sequência à boa atuação das goleiras da Seleção. Além de Babi, Chana teve ótima participação na primeira fase, especialmente na virada histórica contra a França.
Com o time já classificado em primeiro lugar, o técnico Morten Soubak deu oportunidade a atletas pouco utilizadas. Os destaques foram a armadora-direita Francine e a ponta-direita Jéssica, que receberam elogios. "A Fran, em minha opinião, deveria ter sido escolhida a melhor da partida. A Jéssica também foi muito bem. Ela é a mais nova do grupo e soube chamar a responsabilidade, fazendo gols em momentos cruciais", disse o treinador.
A central Ana Paula e a armadora-esquerda Silvia Helena também tiveram atuação destacada nesta noite. Amanhã (10), Morten Soubak começa a estudar a Costa do Marfim, adversária na briga por uma vaga nas quartas de final. "É um time muito forte fisicamente e que tem apresentado altos e baixos no torneio. Elas perderam por apenas três gols para a Suécia", comentou o técnico do Brasil.
Outrros jogos -  Pelo Grupo A, a Islândia se juntou a Noruega, Angola e Montenegro nas oitavas de final. A equipe bateu a China por 23 a 16 em duelo que encerrou a primeira fase da chave, na Arena Santos. Alemanha e China disputarão a President's Cup, minitorneio que definirá as posições de 17º a 24º lugares.
"Não tivemos uma boa atuação. Mesmo assim, conseguimos a vitória e alcançamos o objetivo que era passar de fase", disse a islandesa Dagny Skuladottir, eleita a melhor em quadra.
No Grupo D, em São Bernardo do Campo, a Croácia venceu a Argentina de virada por 22 a 18 (9 a 11 no intervalo). Com o resultado, as europeias asseguraram o segundo lugar na chave e vão enfrentar a Romênia, terceira colocada do Grupo C, nas oitavas de final. Lanterna de seu grupo, a Argentina vai disputar a President's Cup ao lado do Uruguai.
A partida começou equilibrada, com predomínio argentino. Contudo, assim como no confronto de quinta (8), quando as argentinas perderam das uruguaias, a torcida brasileira fez a diferença para o adversário, no caso a Croácia, que virou a partida no segundo tempo. "Quando jogamos sem pressão, vamos bem, mas a torcida nos atrapalhou hoje", disse o técnico argentino, Miguel Interllige.
Em Barueri, sede do Grupo B, a seleção russa confirmou o primeiro lugar da chave ao bater o eliminado Cazaquistão por 34 a 19 (21 a 6 no primeiro tempo).

Jogos de hoje (9)
Grupo A
Angola 25 x 22 Alemanha
Noruega 28 x 27 Montenegro
China 16 x 23 Islândia

Grupo B
Espanha 39 x 9 Austrália
Holanda 26 x 38 Coreia do Sul
Rússia 34 x 19 Cazaquistão

Grupo C
Cuba 24 x 32 Japão
Romênia 20 x 39 França
Brasil 34 x 33 Tunísia

Grupo D
Costa do Marfim 31 x 24 Uruguai
Suécia 19 x 20 Dinamarca
Croácia 23 x 18 Argentina

Confrontos das oitavas de final
DOMINGO (11)
Santos
14h30 - Coreia do Sul x Angola
17h15 - Noruega x Holanda
Barueri
14h30 - Rússia x Islândia
17h15 - Montenegro x Espanha

SEGUNDA-FEIRA (12)
São Paulo
14h30 - Suécia x França
20h - Brasil x Costa do Marfim

São Bernardo
14h30 - Romênia x Croácia
17h15 - Dinamarca x Japão

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Brasil vence Romênia e fica em primeiro lugar

A Seleção Brasileira Feminina de Handebol garantiu a primeira colocação do Grupo C do Campeonato Mundial, em São Paulo, fato inédito para a equipe na história dos Mundiais. As anfitriãs derrotaram a Romênia hoje (8), no Ginásio do Ibirapuera, por 33 a 28 (14 a 11 no primeiro tempo). Foi a quarta vitória seguida em quatro jogos. Classificado para as oitavas de final, o Brasil encerra participação na primeira fase amanhã (9), contra a Tunísia, às 19h45.
O placar não foi elástico, mas em nenhum momento as romenas ameaçaram as comandadas do técnico dinamarquês Morten Soubak. A defesa romena pouco funcionou, e a ponta-direita brasileira Alexandra sobrou livre na área diversas vezes e emplacou sequência de golaços após passes redondos da central Ana Paula. Alê foi a artilheira do confronto com oito gols.
"Apanhei bastante e sofri muitas faltas, mas deu tudo certo e consegui ajudar a equipe. É muito bom quando a maioria das bolas entra", comentou a goleadora. Outro destaque da noite foi a armadora-esquerda Duda, responsável por interceptar  a maioria dos contra-ataques das romenas.
Sobre o próximo jogo, a ponta-esquerda Fernanda comentou sobre o ponto forte da Tunísia. "É um time com boas individualidades. A principal é a Mouna (Chebbah). Precisamos ficar atentas", alertou. "Mais importante do que pensar no adversário é continuar entrando em quadra com a mesma garra de sempre", completou a jogadora, segunda maior artilheira da equipe ontem, com seis gols. O técnico Morten Soubak vai aproveitar a partida para dar ritmo às atletas que menos entraram em quadra no Mundial. "Aposto que elas vão querer me mostrar que deveriam ter jogado mais", brincou.
Torcida especial - Zeba e Thiagus Petrus, jogadores da Seleção Brasileira Masculina de Handebol, compareceram ao Ibirapuera para torcer pelas meninas. Além deles, a equipe feminina contou com um empurrãozinho dos times de handebol de uma escola de Campinas, que vieram em caravana de cerca de 30 pessoas. Verônica Valeiras, de 17 anos, uma das alunas, pratica o esporte desde os 9.
"Não sabia que a Seleção Feminina era tão boa assim. Elas jogam muito. Eu me surpreendi. Para mim, é muito bom. Só de ver já dá para aprender. Adoro handebol. Meu irmão e meu primo também jogam", contou a estudante, que mora em Campinas, mas é de Santos, outra sede do Mundial.
Tabela do Grupo C - Além de Brasil x Tunísia, o Ginásio do Ibirapuera receberá Cuba x Japão amanhã, às 15h. Mais tarde, às 17h15, entram em quadra Romênia e França, na briga pela segunda posição.
Também hoje, pelo Grupo D, o Uruguai levou a melhor sobre a Argentina no clássico sul-americano. As uruguaias venceram por 19 a 16 (11 a 11 no intervalo) e deixaram  a rival na lanterna da chave. A partida ocorreu no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo, e encerrou a rodada.
Para sair com a vitória, o time celeste contou com o apoio da torcida brasileira. Vaias quando a Argentina pegava na bola e aplausos a cada gol uruguaio deram a tônica da partida.
"Contra a Argentina sempre é um clássico. Foi a primeira vez que ganhamos uma partida em um Mundial adulto. Por isso, tem um sabor duplo para nós", disse o técnico da seleção uruguaia, Leonardo Punales. "Agora, vamos tentar recuperar as jogadoras para a partida de amanhã (9)", completou, referindo-se ao duelo com a Costa do Marfim, às 15h. O vencedor será o rival do Brasil nas oitavas de final. A Argentina, por sua vez, enfrenta a Croácia às 19h30.

Resultados de hoje
Grupo C (Ibirapuera)
Japão 32 x 31 Tunísia
França 38 x 18 Cuba
Brasil 33 x 28 Romênia
Grupo D (São Bernardo)
Croácia 27 x 26 Suécia
Dinamarca 38 x 17 Costa do Marfim
Uruguai 19 x 16 Argetina

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Croácia vence Suécia e embola Grupo D do Mundial

Em jogo muito equilibrado no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo, a Croácia derrotou hoje (8) a Suécia por 27 a 26 (14 a 12 no intervalo) pelo Grupo D do Campeonato Mundial Feminino de Handebol. Com o resultado, as croatas empataram na liderança da chave com suecas e dinamarquesas, todas com seis pontos. A Dinamarca ainda jogará hoje contra Costa do Marfim.
A partida foi marcada pelo equilíbrio desde o início. Superior na marcação e nos contra-ataques, a Croácia conseguiu tomar a dianteira do placar no primeiro tempo e obteve a vitória parcial por 14 a 12. No segundo, apesar da pressão sueca, as croatas se mantiveram à frente no placar o tempo todo.
"Cometemos erros, mas jogamos com mais velocidade, por isso vencemos", afirmou o treinador da Croácia, Vladimir Canjuga. "Não tivemos sorte no início do segundo tempo, mas a  Croácia jogou bem. Perdemos, mas tivemos boa criatividade na partida", analisou o técnico sueco Per Johansson.
No Ginásio do Ibirapuera, sede do Grupo D, Japão e Tunísia fizeram um jogo muito equilibrado e decidido nos segundos finais no primeiro duelo do dia. As duas equipes tiveram atuação fraca no sistema defensivo, permitindo que o ataque adversário se infiltrasse com facilidade.
O final foi dramático. O placar marcava 31 a 31 a quatro segundos do apito final, quando a japonesa Shio Fujii balançou a rede das tunisianas em um tiro de sete metros e garantiu a vitória. Abalado com a derrota, o treinador do time africano foi substituído na entrevista coletiva por seu assistente-técnico Lahiani Issam.
"Foi um jogo muito difícil para nós. Mesmo vencendo, precisamos continuar trabalhando e melhorando os fundamentos se quisermos garantir nossa classificação para as oitavas de final", comentou a japonesa Hiromi Tashiro. As orientais, que chegaram a três pontos e estão em quarto lugar no grupo, pegam Cuba na última rodada da primeira fase, amanhã (9), às 15h. A Tunísia, que enfrenta o Brasil às 19h45, ficou em situação delicada, com apenas dois pontos. 

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Brasil pega a Romênia pela liderança do Grupo C

A incrível vitória de virada da Seleção Brasileira feminina de handebol sobre a França, atual vice-campeã mundial, encheu de moral as jogadoras para a sequência do Campeonato Mundial, que está sendo realizado em São Paulo. A comemoração foi grande, mas a partida já faz parte do passado. A ordem do técnico Morten Soubak é passar uma borracha naquele jogo e se concentrar na também decisiva partida de amanhã (8) contra a Romênia, às 19h45, no Ibirapuera.
O duelo vale a liderança do Grupo C. O Brasil está com seis pontos (três vitórias em três jogos), seguido de perto pela Romênia, que tem cinco (duas vitórias e um empate). Quem vencer terminará o dia na ponta. Apesar da instabilidade da equipe romena, que passou com dificuldades por Tunísia (30 a 28) e Cuba (33 a 27), além de ter empatado com o Japão (28 a 28), o técnico do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak aposta num duelo muito difícil.
"Vamos jogar contra uma equipe que ficou em terceiro lugar no Campeonato Europeu do ano passado. É um time de qualidade, que tem história no handebol feminino mundial", comentou. O porte físico das romenas foi apontado pelo treinador como um dos pontos mais fortes do time. "Além dessa força, elas jogam com muitas combinações diferentes de ataque", elogiou.
Para sorte do Brasil e dos outros rivais da Romênia no campeonato, a equipe está desfalcada no Mundial de três de suas principais jogadoras: Cristina Neagu, considerada a melhor meia-esquerda do mundo (ela se recupera de cirurgia no ombro); a pivô Ionela Stanca (grávida), além da armadora direita Patricia Vizitiu (fraturou o nariz). Mesmo assim, Morten trata o rival como grande respeito. "Vamos entrar como se fosse uma final. Temos de manter o nosso estilo de jogo."
A ponta direita Alexandra reconheceu a importância da vitória sobre a França, mas comentou que o time precisa manter os pés no chão. "Essa vitória nos mantém bem no objetivo de ficar em primeiro lugar no grupo, mas temos de pensar jogo a jogo." Nona maior artilheira da competição com 17 gols, ela aposta no calor do público brasileiro para conseguir a quarta vitória seguida no torneio.
"A torcida tem sido nossa oitava jogadora em quadra", disse, falando sobre a importância do apoio na virada sobre a França, na terça. "Quando saímos de quadra no intervalo, ouvimos muitos gritos de incentivo. Isso nos deu força para levantar a cabeça e acreditar na vitória", contou a atleta. O Brasil terminou o primeiro tempo com sete gols atrás (17 a 10) e venceu por 26 a 22.
A campanha impecável até aqui das brasileiras se reflete nas estatísticas. A goleira Chana, destaque na vitória contra as francesas, aparece em terceiro lugar no geral, com 54% de aproveitamento. Em 59 chutes, ela pegou 32 bolas, além de ter defendido dois tiros de 7 metros.
Além de Brasil x Romênia, dois outros jogos serão realizados amanhã pelo Grupo C: Japão x Tunísia (15h) e França x Cuba (17h15).

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Brasil arranca virada histórica da França no Mundial

Com dois tempos completamente diferentes, a Seleção Brasileira conquistou virada histórica contra a França hoje (5) no Mundial Feminino de Handebol, no Ibirapuera, e provou que pode, sim, brigar pelo título com as melhores do mundo. Depois de terminar o primeiro tempo sete pontos atrás (17 a 10), as anfitriãs, empurradas pela torcida, venceram por 26 a 22. Chana, goleira do Brasil, foi o destaque do duelo, que garantiu o Brasil nas oitavas de final por antecipação. Com muitos erros de finalização e defesa desorganizada, nem o técnico do Brasil, Morten Soubak, acreditava na virada depois do primeiro tempo. "Eu não esperava conseguir, nem elas. A palavra no vestiário foi que seria muito difícil, mas que iríamos tentar", revelou. Mérito para o treinador que, com uma mudança tática, fortaleceu o sistema defensivo e fez as anfitriãs voltarem com outra cara para a quadra.
No segundo tempo, as vice-campeãs mundiais não jogaram. A Seleção cresceu e, com muita garra, desestabilizou as adversárias. Quem brilhou, e muito, foi a goleira brasileira Chana. Em um momento crucial do jogo, quando o Brasil já havia diminuído a diferença para dois gols, a veterana emendou sequência de defesas espetaculares, de todos os jeitos possíveis, inclusive em um lance de sete metros a três minutos do fim.  E também contou com a ajuda da trave.
Decisiva, a pivô Dani Piedade fez o gol de empate (21 a 21) e o da virada. A partir daí, a equipe ampliou a vantagem. A um minuto do apito final, Morten pediu tempo técnico, e Chana não conteve as lágrimas. Ela olhou para o placar como se não acreditasse no que estava vendo: 26 a 22 e a confirmação do triunfo.
"Gritei e vibrei muito a cada defesa. Preciso ser assim, vibrante. Esse foi o jogo mais importante para mim até hoje em um Campeonato Mundial. Foi maravilhoso ganhar de uma favorita como a França. Isso nos dá muita moral e mostra que queremos ir muito além do sétimo lugar conquistado em 2005 (na Rússia, melhor colocação do Brasil na competição)", destacou Chana. "Mas precisamos ser realistas. Não podemos errar como no primeiro tempo, ficando sete gols atrás. Só buscamos a diferença porque somos brasileiras e acreditamos no impossível", completou.
Morten elogiou sua equipe, mas aproveitou para alertar sobre os próximos confrontos. "Foram os melhores 30 minutos dessa Seleção sob o meu comando. Mas precisamos ter os pés no chão. Na quinta (8), temos a Romênia, terceira colocada no Europeu de 2010. Será outra pedreira. E na sexta (9), a Tunísia, que vem jogando muito bem e surpreendendo a todos."
Como não poderia ser diferente, Chana foi eleita a melhor jogadora. Já classificada para as oitavas de final, com três vitórias, a Seleção tem folga na tabela amanhã, como todo o Grupo C, e pega as romenas na quinta às 19h45. O dia, no Ibirapuera, terá também os confrontos entre Japão e Tunísia, às 15h, e França e Cuba, às 17h15.
Pelo Grupo A, em Santos, a Alemanha bateu a China por 23 a 22 (7 a 12 no primeiro tempo). No B, em Barueri, a Espanha bateu a Coreia Coreia do Sul por 29 a 26 (13 a 12). Já pelo Grupo D, em São Bernardo, Costa do Marfim derrotou a Argentina por 25 a 19 (14 a 8).

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mundial: Brasil derrota Japão e pega a França amanhã (6)

Torcida a favor fazendo "ola", gritando o tempo todo e, com uma grande bandeira estendida. Como contraponto, meia dúzia de torcedores japoneses. Esse foi o cenário da segunda vitória da Seleção Brasileira no Mundial Feminino de Handebol, hoje (5), contra o Japão, por 32 a 24 (16 a 12), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, sede do Grupo C. O próximo passo rumo às oitavas de final será a França, atual vice-campeã do torneio, amanhã (6), às 19h45. As duas equipes estão invictas e disputam a liderança do grupo.
Logo no início, o clima contagiou as jogadoras quando o público continuou a cantar o Hino Nacional mesmo quando o serviço de som parou de tocar. Embalado, o Brasil bloqueou a primeira jogada das adversárias com a pivô Dara e, no contra-ataque, a armadora-esquerda Deonise abriu o placar. A Seleção abriu vantagem e continuou com boa marcação, mas o Japão cresceu ao passar a explorar bem os dribles.
Na segunda etapa, as brasileiras repetiram alguns erros do primeiro tempo, como troca de passes precipitada. A boa atuação das goleiras foi um dos pontos positivos da partida: se no início Bárbara (Babi) brilhou, Chana também fez defesas difíceis. "Nós dependemos bastante da boa marcação, e as meninas foram muito bem. Fico feliz de ter conseguido ajudar a equipe a sair com a vitória", destacou Babi.
O treinador do Brasil, Morten Soubak, admitiu que é necessário corrigir alguns pontos para as próximas partidas. "Precisamos melhorar em muitos fundamentos, em especial nos passes. É fundamental trabalhar mais a bola e ter paciência para capricharmos nas finalizações."
Sobre a França, próximo adversário, Morten pediu atenção especial com a pivô Allison Pineau, camisa 7. "É uma das melhores equipes do mundo e pode complicar para o nosso lado. As francesas têm um físico excepcional e sabem usar isso muito bem. Mas a Pineau não se aproveita tanto disso. A especialidade dela é ser racional e enxergar muito bem as jogadas."
O técnico francês, Olivier Krumbholz, aponta equilíbrio no duelo contra o Brasil. "Assim como nós, as brasileiras formam uma equipe de muita qualidade. Não acredito que um dos dois esteja em vantagem. As chances são as mesmas, 50% para cada lado. Hoje (na vitória contra a Tunísia), demos  40% do que podemos. Amanhã, precisamos dar 80%", alertou.
Alexandra Nascimento, ponta-direita da Seleção, foi escolhida a melhor jogadora do confronto com as japonesas. Alê dividiu a artilharia da noite com Shiori Kamimachi, do Japão, com sete gols.  Além de Brasil, Japão, Tunísia e França, o Grupo C do Mundial conta com Cuba e Romênia. Além de Brasil x França, a rodada de amanhã no Ibirapuera terá ainda Tunísia x Cuba, às 15h, e Romênia x Japão às 17h15.
BRASIL: Chana Masson (goleira), Barbara Arenhart (goleira), Dara (2), Alexandra Nascimento (7), Samira Rocha (2), Daniela Piedade (1),  Fernanda Silva (2)., Ana Paula Rodrigues (5), Jéssica Quintino (1), Silvia Helena Pinheiro (3), Moniky Bancilon (0), Duda (6), Mayara Moura (1) e Deonise Cavaleiro (2). Treinador: Morten Soubak
JAPÃO: Kumi Mori (goleira), Hiromi Tashiro (goleira), Kaori Fujima (goleira), Shiori Kamimachi (7), Aide Uegaki (0), Shio Fuji (3), Yumiko Yamano (2), Karina Maki (0), Yuko Arihama (4);  Mayuko Ishitate (2), Aiko Hayafune (2) e Shiori Nagata (4). Treinador: Kyungyoung Hwangv

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Brasil enfrenta o Japão em busca da segunda vitória

Encarar todo jogo como difícil. Esse é o pensamento da Seleção Brasileira Feminina de Handebol para o Campeonato Mundial, que está sendo disputado em São Paulo. E a frase será ainda mais reforçada no grupo até amanhã (5), quando a equipe volta ao Ginásio do Ibirapuera, na Capital, às 19h45, para enfrentar o Japão, adversário que, teoricamente, não é dos mais complicados. Na estreia, o Brasil derrotou as cubanas na sexta (2), por 37 a 21, e as japonesas perderam para a França ontem (4), por 41 a 22.
Quem falou sobre essa filosofia de trabalho da Seleção foi a central Mayara. "Passada a ansiedade do primeiro jogo, claro que estamos um pouco mais tranquilas. Mas não podemos nos acomodar e entrar em quadra achando que vai ser fácil ganhar só porque o adversário não é forte como uma Rússia, por exemplo. Todos os times estão igualmente motivados", comentou. "Acho que o mais importante para amanhã é ajustarmos as finalizações. Perdemos alguns gols fáceis contra Cuba", completou a jogadora, que treinou com o grupo ontem à tarde, no Pinheiros.
Fernanda, artilheira da estreia com oito gols, adiantou quais cuidados especiais as brasileiras precisam ficar atentas contra o Japão. "É uma equipe bastante rápida e que consegue surpreender durante o jogo, principalmente na formação da defesa. Estudamos bastante esse fator, e a dica do Morten (Soubak, técnico da Seleção) é uma só: concentração para não nos abalarmos quando elas mudarem o jeito de jogar. Além disso, somos mais fortes fisicamente e esse é um ponto a nosso favor que podemos explorar."
Também amanhã, o Ginásio Ibirapuera receberá outros dois confrontos do Grupo C pela segunda rodada. Às 15h, entram em quadra Cuba e Romênia. Em seguida, às 17h15, será a vez de Tunísia e França. O Mundial, disputado entre 24 seleções, vai até o dia 18 de dezembro. As cidades de Santos (Grupo A), Barueri (Grupo B) e São Bernardo do Campo (Grupo D), também recebem partidas.
Equipes do Grupo D retornam ao ginásio para treinos
Assim como no grupo do Brasil, as equipes do Gupo D, sediado em São Bernardo do Campo, também estão de folga hoje (4) na tabela. Todas elas (Suécia, Argentina, Dinamarca, Uruguai, Croácia, Costa do Marfim) treinaram no Ginásio Poliesportivo Adib Moysés Dib.
Amanhã (5), elas voltam à quadra para a segunda rodada da chave. As primeiras a entrar em quadra serão Costa do Marfim e Suécia às 15h15. Argentina e Dinamarca se enfrentam às 17h45. Uruguai e Croácia encerram a rodada às 20h.

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