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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mundial Feminino terá dupla brasileira na arbitragem

O Brasil quer fazer bonito no Campeonato Mundial Feminino de Handebol, entre 2 e 18 de dezembro, em São Paulo, não só marcando gols, mas no apito também. Integrantes do quadro de arbitragem da Federação Internacional de Handebol (IHF) desde 2003, Rogério Aparecido Pinto e Jesus Nilson Aires Menezes serão os únicos árbitros a representar o País na competição.
A parceria entre a dupla começou em 1996, quando Rogério e Nilson foram indicados para um curso da Confederação Brasileira de Handebol. Eles já apitaram em Olimpíadas (2008, em Pequim), Jogos Pan-Americanos (2007, no Rio de Janeiro, e 2011, em Guadalajara) e Mundiais masculinos (2007, na Alemanha; 2009, na Croácia, e 2011, na Suécia), e também no Mundial Juvenil, em 2005, no Catar. Agora, os dois vivem a expectativa de estrear em um Mundial Feminino.
"Já trabalhamos em quatro Mundiais masculinos e participar de um feminino é um estímulo para a gente", disse Rogério, de 41 anos, morador de Santa Bárbara D'Oeste, no interior de São Paulo. "Queremos dar o nosso melhor no torneio. Fizemos boas partidas em janeiro (no Mundial masculino) e fomos bem avaliados. Acho que podemos ir longe no torneio, quem sabe apitando a fase final", completou Nilson, que vive em São Paulo e também tem 41 anos.
Outros 28 árbitros da Europa, África e América do Sul estarão no Mundial. Se os brasileiros tiverem boas atuações, a chance de serem escalados para os Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem, é grande. Por isso, a preparação é forte.
"O condicionamento físico é diário. Nos preparamos como se fôssemos atletas. Eu corro cinco vezes por semana, de 8 km a 10 km por dia. Fazemos a leitura das regras e vemos vídeos, como se fosse um treinamento. Além disso, temos os jogos para apitar", explicou Rogério, que é professor de educação física e presidente da Liga de Handebol do Estado de São Paulo. "A nossa responsabilidade é muito grande", completou Nilson, que trabalha como representante comercial.
O entrosamento em quadra é fruto da experiência da dupla e do conhecimento do esporte. Ambos são ex-jogadores, embora não tenham se profissionalizado. Rogério apita desde 1989, quando conciliava a função com a carreira de jogador e o atletismo. Em 1991, ele decidiu ser árbitro e fez um curso na Federação Paulista de Handebol. Já Nilson começou no apito em 1991 por se achar muito baixo (1,63m) para jogar handebol profissionalmente. "A arbitragem me possibilitou realizar o sonho de ir a Mundiais e Olimpíadas. Fiz a escolha certa. Como jogador, não chegaria nem à seleção paulista", brincou.

Fonte: Photoegrafia

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